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Do Chão de Fábrica ao Futuro: Como o Chat GPT está Moldando a Indústria 4.0

Desenvolvido pela Cogtive, uma empresa com mais de 5 anos de experiência na criação de soluções tecnológicas para unidades fabris, o TÆLOR visa abordar um problema global – encontrar profissionais especializados para lidar com os desafios dinâmicos da indústria.

Na verdade, o Brasil ocupa o 10º lugar no mundo em dificuldade para encontrar pessoal adequadamente qualificado, de acordo com uma pesquisa de 2022 realizada pelo Manpower Group. A pesquisa revela que a escassez de profissionais qualificados superou a média global e vem aumentando constantemente desde 2018, chegando a impressionantes 81% no ano passado – um aumento de dez pontos percentuais em relação aos relatos dos empregadores em 2021. Além disso, três em cada quatro empresas enfrentam grandes dificuldades para contratar profissionais talentosos. Em 2018, o Brasil apresentava uma escassez de talentos de 34%, número que subiu para 52% em 2019 e atingiu 71% há exatos dois anos, agravado pela pandemia de COVID-19.

Reginaldo Rodrigues, CEO da Cogtive, explica que o desenvolvimento do TÆLOR levou três anos. Agora, totalmente operacional, ele utiliza o conhecimento aplicado de dezenas de Philosophy Doctors (PhDs) para analisar informações em tempo real disponíveis no painel da indústria. “Esse panorama abrangente é construído com base na Internet das Coisas (IoT), permitindo a coleta de dados em tempo real de várias fontes de equipamentos. Com mais de 70 funcionalidades, o TÆLOR atende a diversas demandas e setores da indústria”, explica o CEO da Cogtive.

O TÆLOR se mostra inestimável na identificação de gargalos, problemas, desvios e falhas na linha de produção, atuando de forma proativa em vez de reativa. Rodrigues enfatiza que o TÆLOR evolui continuamente por meio dos insights obtidos com o rastreamento de mais de 2 bilhões de produtos pela Cogtive. Ele fornece insights acionáveis em vez de apenas informações, sendo um excelente aliado para os líderes alcançarem resultados tangíveis. Com mais de 15 anos de experiência em controle e automação industrial, Rodrigues esteve envolvido no desenvolvimento, monitoramento e liderança de projetos.

Escassez de Talentos

As indústrias de diversos setores estão cada vez mais pressionadas do ponto de vista social e econômico para implementar medidas que visam prevenir ou desacelerar ocorrências negativas, ao mesmo tempo em que investem em ações corretivas para solucionar problemas existentes. No entanto, a falta de pessoal qualificado para trabalhar de forma preventiva ainda é praticamente uma utopia.

“É por isso que o TÆLOR nasceu – para ser um colaborador preciso e rápido, com a força de ‘300 PhDs’ para complementar as equipes no chão de fábrica”, exalta Reginaldo Rodrigues. Ele teve a ideia dessa solução após perceber que se tornar um especialista em determinado campo está se tornando mais caro e demorado. “Em média, leva de 3 a 6 anos para concluir um PhD, mas esse prazo pode chegar a 8 anos, dependendo da área de estudo escolhida, universidade, país e se o curso é feito em período integral ou parcial.”

De acordo com os cálculos de Rodrigues, o tempo médio para um profissional se tornar um PhD é de 5,7 anos. Somando-se o período de graduação e mestrado, são necessários 14 anos. “Se também considerarmos o ensino fundamental e médio, são 26 anos de estudo para que um profissional seja capaz de trabalhar com profundidade”, ressalta ele, destacando que isso afeta empresas de todos os portes e segmentos, principalmente a indústria. Primeiro, devido ao longo período de formação e, em segundo lugar, porque contratar e manter profissionais com todo esse conhecimento se torna cada vez mais oneroso. “Não é surpreendente, portanto, que a maioria das empresas não conte com profissionais com essa capacidade analítica”.

Como o ChatGPT pode ser usado na indústria?

Ainda não está claro o modo como o robô irá interagir com os diferentes setores. As possibilidades do ChatGPT na indústria são muitas – como o próprio ChatGPT sugere. Ao ser perguntado como poderia contribuir com a indústria, ele elencou cinco ganhos principais:

  • Atendimento ao cliente: o ChatGPT pode ser usado para melhorar significativamente o atendimento aos clientes, fornecendo respostas precisas e rápidas para perguntas comuns e resolvendo problemas de forma eficiente. Isso pode melhorar a experiência do cliente e aumentar sua satisfação.
  • Análise de dados: o ChatGPT pode ser treinado para analisar grandes volumes de dados e extrair insights valiosos para as empresas. Isso pode ajudar as indústrias a tomarem decisões mais difíceis e aprimorarem suas estratégias de negócios.
  • Automação: o ChatGPT pode ser usado para automatizar processos repetitivos, como atendimento ao cliente e gerenciamento de tarefas, permitindo que as empresas se concentrem em tarefas mais importantes e estratégicas.
  • Personalização: o ChatGPT pode ser treinado para fornecer recomendações personalizadas com base no histórico. Isso pode melhorar a experiência do usuário e aumentar a fidelidade do cliente.
  • Aprendizado de máquina: o ChatGPT pode ser usado como uma ferramenta de aprendizado de máquina para treinar modelos de IA a fazerem tarefas específicas, como reconhecimento de fala e processamento de texto. Isso pode ajudar as indústrias a desenvolver soluções de IA personalizadas para atender às suas necessidades específicas.

O Chat GPT vai acabar com o emprego de humanos?

Sempre que uma tecnologia nova surge, o medo desta ocupar cargos de trabalho dehumanos vem junto. Mas assim como as suas predecessoras, o Chat GPT não deve acabarcom empregos, mas sim torná-los ainda mais táticos.

Já faz alguns anos que a especialização e um olhar estratégico são os caminhos maisindicados para os profissionais da indústria. Mais do que captar e analisar dados, espera-seque os profissionais possam ter insights diferentes e inovadores.

O Chat GPT vem para fazer um trabalho na indústria que outras tecnologias já começaram,o de operacionalizar tarefas repetitivas. Seu diferencial é poder consultar e interpretar umaquantidade enorme de dados públicos, gerando uma informação fácil de ser interpretada.

Sete passos para implementar a Indústria 4.0 em sua empresa

A implementação da Indústria 4.0 em uma manufatura requer uma abordagem estratégica e planejada. Aqui estão alguns passos importantes a serem considerados ao implementar a Indústria 4.0 em sua manufatura:

  1. Avalie sua infraestrutura existente: Comece avaliando sua infraestrutura atual, incluindo equipamentos, sistemas de tecnologia da informação e fluxo de dados. Identifique as áreas que precisam de atualização ou melhoria para se alinharem aos princípios da Indústria 4.0.
  2. Defina metas claras: Estabeleça metas e objetivos claros para a implementação da Indústria 4.0 em sua manufatura. Isso pode incluir melhorias na eficiência operacional, redução de custos, aumento da qualidade do produto ou maior flexibilidade nos processos.
  3. Identifique as tecnologias adequadas: Explore as tecnologias disponíveis que são relevantes para sua indústria e objetivos específicos. Isso pode incluir Internet das Coisas (IoT), big data, análise de dados, inteligência artificial, automação avançada, realidade aumentada, entre outras. Selecione as tecnologias que têm o potencial de trazer os maiores benefícios para sua manufatura.
  4. Planeje a integração de sistemas: Desenvolva um plano de integração de sistemas para conectar dispositivos, equipamentos e sistemas existentes. Garanta que haja uma troca de dados perfeita e segura entre os componentes da Indústria 4.0, permitindo uma visão abrangente de todo o processo de fabricação.
  5. Capacite sua equipe: Invista em treinamento e capacitação para sua equipe. A implementação da Indústria 4.0 exigirá novas habilidades e conhecimentos, como programação, análise de dados e gerenciamento de sistemas de automação. Garanta que sua equipe esteja preparada para trabalhar com as novas tecnologias e processos.
  6. Comece com projetos piloto: Considere iniciar a implementação da Indústria 4.0 com projetos piloto. Selecione uma área ou processo específico para implementar as tecnologias e avaliar os resultados. Isso permitirá testar e ajustar as soluções antes de uma implantação em larga escala.
  7. Avalie e otimize continuamente: A implementação da Indústria 4.0 é um processo contínuo. Meça e avalie regularmente os resultados alcançados e faça ajustes conforme necessário. Busque constantemente oportunidades de melhoria e inovação para impulsionar a eficiência e a competitividade da sua manufatura.

Coleta de dados e introduza à sua empresa na Indústria 4.0

A coleta de dados é o primeiro passo para obter insights valiosos sobre a operação de uma manufatura. E é aí que entra a Sigmais IoT, uma empresa especializada em soluções de Internet das Coisas (IoT) que pode ajudar os clientes nessa jornada.

Através da implementação de sensores e dispositivos inteligentes, a Sigmais possibilita a captura de dados em tempo real em toda a linha de produção. Esses dados são transmitidos para uma plataforma em nuvem, onde são processados e transformados em informações acionáveis.

Sigmais oferece um modelo de negócio inovador, conhecido como HaaS (Hardware as a Service), que permite às indústrias usufruir de soluções completas de IoT sem a necessidade de criar ou construir uma estrutura própria de energia ou conectividade. Com o HaaS da Sigmais, as indústrias podem adquirir uma solução completa que inclui dispositivos inteligentes, conectividade embarcada e plataforma em nuvem.

A participação da Sigmais no setor industrial tem sido significativa, com a empresa oferecendo soluções inovadoras e eficientes para empresas desse segmento. Um exemplo disso são os sensores Sigmeter Pulse e Sigmeter 4 a 20MA, que têm sido utilizados com sucesso em diferentes aplicações industriais.

Se você quer saber mais sobre a Sigmais e suas soluções de IoT, não deixe de ler este artigo e visitar o site sigmais.com.br.

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